sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ditaduras na América Latina

Ditaduras
República Dominicana
Chile

Haiti,
Argentina

Uruguai

Paraguai
Brasil, tendo havido também, em outro momento histórico, o Estado Novo




Principais ditadores na América Latina
Antonio López de Santa Anna e José Antonio Páez, no México;

Francisco Solano López, Rodríguez de Francia e Alfredo Stroessner, no Paraguai.

Na Venezuela, Juan Vicente Gómez cuja ditadura foi extremamente tirânica.

Na argentina, Juan Manuel de Rosas, Juan Domingo Perón, que militares mas não propriamente ditadores. Nos anos de Rosas ainda não havia governo federal baseado em uma constituição. E Perón foi eleito democraticamente.

Ainda na Argentina, Rafael Videla (1976-1981) e Leopoldo Galtieri (1981-1982)

Em Cuba, Fulgêncio Batista y Zaldívar.

No Chile, Pinochet

Crise econômica no bloco socialista

A época era de crise econômica nos países socialistas, a começar pela União Soviética. O país enfrentava problemas como desemprego, falta de alimentos, prostituição e consumo de drogas. No Cáucaso soviético, o desemprego atingia cerca de um terço da população economicamente ativa. A não ser pelos progressos do setor militar e espacial soviético, a indústria no mundo socialista não acompanhava os avanços tecnológicos do Ocidente. O obsoletismo do parque industrial refletia-se no abastecimento da população. Na União Soviética, o racionamento de alimentos e a escassez de produtos como sabonete, roupas e calçados provocavam grandes filas nas principais cidades.




Em oposição ao quadro de crise, uma camada da população, formada pelos funcionários da burocracia do Estado e do Partido Comunista, tinha acesso a bens e serviços fora do alcance do cidadão comum. Nos anos 80, sob o governo de Brejnev, mais do que em outras épocas, o conceito de socialismo foi deturpado pelos próprios dirigentes da União Soviética. A opinião pública ocidental tomou conhecimento de denúncias de corrupção generalizada na cúpula do poder de Moscou, garantida pela repressão da KGB, a polícia política soviética.



Acompanhando esses fatos, fica mais fácil entender a força do Solidariedade na Polônia durante a década de 80. Depois dele, diversos grupos de oposição brotaram em toda a Europa do Leste, organizando os movimentos sociais que culminariam no desmantelamento do bloco socialista, em 1989

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mapa da ditadura militar na america latina


Ditadura Militar no Brasil

A ditadura militar no Brasil foi um governo iniciado em abril de 1964, após um golpe articulado pelas Forças Armadas, em 31 de março do mesmo ano, contra o governo do presidente João Goulart.
A principal razão, entre as que motivaram o golpe, foi o medo da implantação do conjunto de reformas, especialmente a reforma agrária, que traria como consequência imediata a divisão das grandes propriedades - os latifúndios. A democratização da propriedade da terra não era uma proposta nova. Era defendida por políticos e intelectuais, como Joaquim Nabuco e André Rebouças, desde a época da abolição (1888).
A reforma agrária diminuiria o poder dos grandes proprietários, principalmente no Nordeste. Conhecidos como "coronéis", os latifundiários mantinham os camponeses sob seu domínio e assim manipulavam as eleições, elegendo representantes que defendiam sempre seus interesses, prática que impedia a formação de uma consciência de cidadania: os trabalhadores rurais explorados e subjugados, mal tinham condições de sobrevivência.
O Golpe de 1964 tem origem na "conspiração anti-vargas",[1] que incluía os militares. Vargas era alvo de deliberadas críticas dos seus opositores, principalmente do jornalista Carlos Lacerda (UDN), que achavam demasiado esquerdista sua política sócio-econômica.

Ditadura Militar

Ditadura militar ou regime militar é uma forma de governo onde o poder político é efetivamente controlado por militares. Como qualquer ditadura ou regime, ela pode ser oficial ou não. Também existem formas mistas, onde o militar exerce uma influência muito forte, sem ser totalmente dominante.
O típico regime militar na América Latina era governado por um governante de alta patente, chamado de caudilho. Em alguns casos um grupo composto por vários militares, uma junta militar, assumia o poder. Em qualquer caso, o líder da junta ou o único comandante pode muitas vezes pessoalmente assumir mandato como chefe de estado.
No Oriente Médio e África, com mais frequência os governos militares passaram a ser liderado por uma única pessoa poderosa, que governam em autocracias. Líderes como Idi Amin, Sani Abacha, Muammar al-Gaddafi, e Gamal Abdel Nasser trabalhado para desenvolver um culto à personalidade e se tornou a face da nação dentro e fora dos seus países.
A maior parte das regimes militares são formadas após um golpe de Estado derrubando o governo anterior. Um muito diferente do padrão foi seguido por um regime político liderado por Saddam Hussein no Iraque e de Kim Il-sung no regime norte-coreano, sendo que ambos começaram como uma Estados de partido único, mas ao longo de sua existência seus dirigentes e os militares se tornaram intimamente envolvidos no governo.
Inversamente, outras regimes militares prefereriram gradualmente restaurar importantes componentes do governo civil, enquanto o alto comandante militar mantém o poder político no poder executivo. No Paquistão, os generais Muhammad Zia-ul-Haq (1977-1988) e Pervez Musharraf (1999-2008) realizaram referendos para eleger singularidades próprias ao presidente do Paquistão para termos adicionais proibida pela Constituição.
No passado, regimes militares tenham justificado o seu governo como uma forma de trazer estabilidade política para a nação ou resgatá-lo das ameaça de "perigosas ideologias", como a comunista. Na América Latina, a ameaça do comunismo foi frequentemente utilizada, enquanto que no Oriente Médio o desejo de se opôr a inimigos externos e mais tarde o fundamentalismo islâmico revelou um importante motivador para a implantação do regime. Os regimes militares tendem a apresentar-se como não-partidária, como um "neutro" partido que pode fornecer liderança provisória, em tempos de turbulências, e também tendem a retratar civis como políticos corruptos e ineficazes. Uma das características quase universal de um governo militar é a instituição da lei marcial ou um permanente estado de emergência.
Embora haja exceções, regimes militares geralmente são criticados pelo pouco zelo pelos direitos humanos e usar todos os meios necessários para silenciar os adversários políticos, que são vistos como opositores. Às vezes, o regime militar faz a abertura política de forma espontânea ou é forçado a sair por convulsões sociais, em atividade ou em risco iminente.
Regiões da América Latina, da África e o Oriente Médio foram as áreas comuns de regimes militares. Uma das razões para isso é o fato de que os militares tem frequentemente mais coesão e também estrutura institucional do que a maioria das instituições da sociedade civil.
Os regimes militares pode ser comparada com outras formas de governo. Por exemplo, na maioria dos atuais e históricos Estados comunistas, o centro do poder repousa entre civis e parte dos funcionários, e medidas de muito cuidado(como comissários políticos e freqüentes rotações) são tomadas para evitar que o militar de exercer autoridade independentemente.
Desde a década de 1990, os regimes militares tornaram-se menos comuns. Razões para isso podem incluir-se o fato de regimes militares já não tem muita legitimidade internacional, bem como o facto de muitas forças armadas vão ter governado muitas nações estão agora dispostos a não se envolver em disputas políticas. Além disso, com o anúncio da abertura política soviética(perestroika) e o posterior fim da Guerra Fria e o colapso da União Soviética, tornou mais difícil para os regimes militares obterem o apoio de países estrangeiros ou alegar, segundo alguns críticos do assunto, ameaça comunista.
Como a Guerra Fria, começou a entrar em fase terminal, no Oriente Médio, regimes como os da Síria e do Egipto, uma vez que foram governado pelo que se parecia um regime militares entraram em transição para outras formas de governo.
No mundo, desde os anos 80, 33 regimes militares deixaram o poder para governos civis.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Revolução Cubana



Introdução


A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.



Cuba antes da revolução: causas da revolução

Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.



A organização da revolução

Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros enquanto estava exilado no México.

Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana.



O apoio popular

Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e operários desiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas condições sociais (salários baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças). Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército cubano estava registrando muitas baixas e o governo de Batista sentia o fortalecimento da guerrilha.

A tomada do poder e a implantação do socialismo

No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.

O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.

Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.

Até hoje os ideais revolucionários fazem parte de Cuba, que é considerado o único país que mantém o socialismo plenamente vivo. Com a piora no estado de saúde de Fidel Castro em 2007, Raul Castro, seu irmão, passou a governar oficialmente Cuba, em fevereiro de 2008.

Era Gorbachev - O fim da Guerra Fria


Depois da de Brezhnev, a União Soviética teve duas rápidas governanças (Yuri Andropov e Konstantin Tchernenko), mas estes morreram pouco tempo depois de chegar ao cargo político máximo. Seguinte a Tchernenko, foi eleito Mikhail Gorbachev, cuja plataforma política defendida era a necessidade de reformar a União Soviética, para que ela se adequasse à realidade mundial. Em seu governo, uma nova geração de políticos tecnocratas - que vinham ganhando espaço desde o governo Khrushchov - se firmou, e impulsionou a dinâmica de reformas na URSS e a aproximação diplomática com o mundo ocidental.