quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Hitler, o principal facista da História.

Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889Berlim, 30 de abril de 1945) foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP), também conhecido por Nazi, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi.[1] Hitler se tornou chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.[2]
As suas teses racistas e anti-semitas e os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados - tais como Testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus - foram perseguidos no que se convencionou chamar de Holocausto.[3] Os documentos reunidos indicam ainda que, enquanto a maior parte das vítimas foi submetida à Solução Final, outros foram usados em experimentos médicos.
Hitler seria derrotado apenas pela intervenção externa do grupo de países denominado "Aliados", no prosseguimento da Segunda Guerra Mundial. Tal grupo fez-se notável por ter sido constituído pelos principais representantes dos sistemas capitalista e socialista, entre os quais a URSS e os EUA, união esta que se converteu em oposição no período conhecido como a Guerra Fria. A Segunda Guerra Mundial acarretou a morte de um total estimado em 50 a 60 milhões de pessoas. Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida,[4] devido a isso, segundo parece, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" estava intervindo a seu favor, a última tentativa de assassiná-lo foi em 20 de julho de 1944, planejada por seus prórios oficiais alemães, onde uma bomba inglesa explodiu a apenas dois metros do Führer, o que não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar. em perfeitas condições físicas, com o ditador fascista italiano Mussolini. Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, enquanto o exército soviético combatia as duas últimas tropas berlinenses (a francesa Charlemagne e a norueguesa Nordland). Hitler era canhoto (ou ambidestro segundo algumas fontes), sofria de fotofobia, era abstêmio e falava um alemão com sotaque típico dos subúrbios de Viena (Wiener Vorstadtdialekt).[5]
Vários historiadores afirmam que Hitler era vegetariano. Janet Barkas, no livro "The Vegetable Passion" (A Paixão Vegetal) e Colin Spencer no livro "The Herectis Feast" (O Banquete dos Heréticos), apóiam essa idéia. Sabe-se que Hitler foi colocado sob dieta vegetariana pelos médicos, como uma terapia para sua flatulência e outros problemas estomacais. Entretanto, biógrafos do ditador, como Albert Speer, Robert Payne, John Toland, e outros falam de sua preferência pelas salsichas de presunto e carnes defumadas.
Apesar da dieta proposta pelos médicos, a maioria dos autores diz que Hitler os tapeava comendo carne de tempos em tempos. Aparentemente, a fama de que ele era um vegetariano convicto se deve a Joseph Goebbels, ministro da propaganda, que percebeu aí uma oportunidade de mostrá-lo como "santo". Independente de ser vegetariano ou não, sabe-se que ele adorava doces, se empanturrava de chocolate e comia porções enormes de bolo.
Doutor Morrell, médico pessoal de Hitler, aplicava-lhe diariamente um coquetel de remédios no qual incluía dezenas de pílulas e injeções, com os quais o Führer se viciou.
Relata Wilhelm Keitel, que Hitler considerava a caça uma matança desonesta da fauna inocente. O Führer tinha uma cadela da raça pastor alemão de estimação Blondi. Hitler era abstêmio, mas em sua idade adulta bebia ocasionalmente, em suas visitas a bares de Viena e de Munique, onde adquiriu parte da sua ideologia racista. Keitel afirma que, após a ascensão de Hitler ao poder, uma única vez o viu beber um copo de cerveja, no dia em que ele visitou Praga, após sua conquista.
Hitler não admitia que seus oficiais e aliados fumassem. Certa vez, tentou impedir Göring de fumar, defendendo que "quando se posa para um monumento, não se pode estar com um cigarro na boca". Certa vez, durante o outono de 1939, Heinrich Hoffmann trouxe-lhe fotos em que Stalin aparecia com um cigarro na mão. Hitler proibiu sua publicação, afirmando que seu interesse de colega por Stalin impedia-o de "prejudicar a imagem grandiosa do estilo de vida do ditador."[6]
Hitler era uma pessoa polida e cordial no trato particular, quase paternal, a confiar na narrativa de Traudl Junge, sua secretária. Quando de suas visitas a Munique, Hitler gostava de se reunir com seus camaradas no restaurante da rua Schelling, sempre pedindo um prato de ravioli e água mineral Fachinger ou Apollinaris.

O que é "Facismo"?

O fascismo é uma doutrina totalitária desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919 e durante seu governo (19221943 e 19431945). A palavra "fascismo" deriva de fascio, nome de grupos políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começo do século XX; mas também de fasces, que nos tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os fascistas italianos também ficaram conhecidos pela expressão camisas negras, em virtude do uniforme que utilizavam.

2ª Guerra Mundial - Fim e Consequencias

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima
Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

2ª guerra Mundial - Fatos Mais Marcantes

  • O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.
  • Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.
  • De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.
  • O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália ( região de Monte Cassino ) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

2ª Guerra Mundial - Introdução

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.
Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

República Velha

Até o ano de 1930 vigorava no Brasil a República Velha, conhecida hoje como o primeiro período republicano brasileiro. Caracterizada por uma forte centralização do poder entre os partidos políticos e a conhecida aliança política "café-com-leite" (entre São Paulo e Minas Gerais), a República Velha tinha grande embasamento na economia cafeeira e, portanto, mantinha vínculos com grandes proprietários de terras. Curitiba
Existia, de acordo com as políticas do "café-com-leite", um revezamento entre os presidentes apoiados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), de São Paulo, e o Partido Republicano Mineiro (PRM), de Minas. Os presidentes de um partido, ao término de seu mandato, anunciavam como candidato do governo um nome do outro partido, e outros estados faziam a oposição oficial. O problema estourou em 1929, quando chegou ao fim o governo do presidente Washington Luís Pereira de Sousa. O PRM indicou para Washington Luís o nome de Antônio Carlos de Andrada (descendente direto de José Bonifácio de Andrada e Silva), então governante de Minas Gerais. Luís, todavia, defendeu a candidatura de Júlio Prestes,paulista , que defenderia a oligarquia cafeeira frente à crise mundial da I Guerra Mundial e Depressão de 1929. O partido mineiro então anunciou que iria apoiar o nome da oposição e, aliando-se a Rio Grande do Sul e Paraíba, lançou o nome de Getúlio Vargas.

ERA VARGAS

A Era Vargas é o nome que se dá ao período em que Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos, ininterruptos (de 1930 a 1945). Essa época foi um divisor de águas na história brasileira, por causa das inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto sociais quanto econômicas.